Prefeitura tem política de saúde que acompanha o uso de agrotóxicos na Capital
Plano Municipal de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos é realizado pela Semus e Seder também atua na conscientização
03/12/2021
14:15
SECOM
No Dia Mundial de Luta Contra os Agrotóxicos, registrado nesta sexta-feira, 03, a Prefeitura de Palmas reforça que possui políticas de saúde relacionadas ao uso de agrotóxicos na Capital. Desde 2014, é desenvolvido na Capital o Plano Municipal de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos, que identifica os problemas para o desenvolvimento de ações de proteção à saúde.
No sentido de minimizar impactos destes produtos são desenvolvidas ações pela Secretaria Municipal da Saúde (Semus), a exemplo da avaliação periódica das intoxicações relacionadas aos agrotóxicos, notificação, tratamento de pacientes, identificação de áreas contaminadas com monitoramento da população exposta, acompanhamento e monitoramento de resíduos de agrotóxicos em água para consumo humano.
A Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder) também atua na conscientização para o não uso de agrotóxicos. A pasta não oferta ou distribui esse tipo de produto aos produtores rurais e das hortas na zona urbana, e mantém constantes orientações para que eles não sejam utilizados em suas plantações.
Dados locais
Em Palmas, de janeiro ao dezembro deste ano foram registrados 20 casos por intoxicação exógena por agrotóxicos (agrícola, doméstico, saúde pública, raticida, produtos veterinários). Nos últimos oito anos, o agente tóxico com maior número de intoxicações foi o raticida (39%), seguido do agrotóxico doméstico (24%) e agrotóxico agrícola (19%). Ressalta-se que as intoxicações por agrotóxicos são de notificação compulsória.
A data
O Dia Mundial de Combate aos Agrotóxicos relembra a tragédia ocorrida há 37 anos, em Bhopal, capital de Madhya Pradeshcon, na Índia, em que vazaram 40 toneladas do gás tóxico isocianato de metilo (MIC), químico utilizado na elaboração de um praguicida. O MIC entrou na corrente sanguínea das pessoas que o inalaram, causando danos aos olhos, pulmões, cérebro e aos sistemas imunológicos, reprodutivos musculoesqueléticos e outros, assim como à saúde mental. Estima-se que cerca de 4 a 10 mil pessoas morreram nos três primeiros dias, muitas delas crianças. Outras 560 mil pessoas tiveram sequelas do acidente.
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