A vítima identificada como Elisangela Ferreira da Costa, de 32 anos, foi ferida no pescoço e não resistiu. Ela e um cunhado teriam enfrentado os criminosos que praticaram roubo, no setor Irmã Dulce.
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Uma mulher, identificada como Elisângela Ferreira da Costa, de 32 anos, morreu ao ser atingida por um tiro no pescoço, na noite deste sábado (17), em Palmas. O disparo aconteceu no momento em que ela e um cunhado enfrentaram criminosos que tinham praticado roubo, momentos antes, em uma chácara no setor Irmã Dulce, de acordo com a Polícia Militar.
Testemunhas relataram à PM que estavam reunidos na chácara, quando dois homens chegaram ao local e anunciaram um assalto. Eles fizeram ameaças, roubaram dois celulares e agrediram Elisângela com uma coronhada. Em seguida, fugiram em um carro, de cor prata.
No entanto, segundo as testemunhas, o carro apresentou problemas mecânicos perto da chácara, momento em que Elisângela e um cunhado correram em direção aos criminosos. Conforme a PM, o cunhado tentou tomar a arma dos suspeitos, mas eles efetuaram dois disparos, sendo que um dos tiros atingiu a vítima.
Depois, os criminosos conseguiram fazer o carro funcionar e continuaram a fuga. Elisangela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao Hospital Geral de Palmas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
As características dos criminosos foram repassadas para os policiais e logo após, houve a confirmação de outro roubo em uma conveniência, localizada em um posto de combustíveis. A informação é que os suspeitos estavam em um carro com as mesmas características.
Os policiais foram até o posto e se depararam com um homem em uma motocicleta, com um galão para transportar combustível. Questionado, ele informou à PM que iria comprar gasolina para colocar em um carro no jardim Aureny IV.
Diante da suspeita, os policiais acompanharam o homem até o veículo, onde confirmaram ser um carro semelhante ao usado nos roubos.
O carro e a motocicleta foram levados para a 2ª Central de Atendimento da Polícia Civil, onde o suspeito foi submetido a um procedimento de reconhecimento.
A testemunha teve dúvidas do envolvimento do suspeito no crime. Por causa disso, o homem foi ouvido e liberado. Já os veículos foram apreendidos para averiguação. Um aparelho celular que estava com o o homem também foi apreendido.