Política Nacional
Tereza Cristina e Simone Tebet voltam a ser cotadas como vice em chapas para a eleição presidencial de 2026
Senadora do PP e ministra do Planejamento estão na mira de PP, Republicanos, MDB e PT para composição de chapas na disputa pelo Palácio do Planalto
22/06/2025
07:00
DA REDAÇÃO
©REPRODUÇÃO
Os nomes da senadora Tereza Cristina (PP-MS) e da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), voltam a ganhar força nos bastidores da política nacional para a formação de chapas na eleição presidencial de 2026. Ambas são apontadas por seus partidos como possíveis candidatas a vice-presidente em dois projetos políticos distintos.
Nos bastidores do PP e do Republicanos, cresce o movimento que defende o nome da senadora Tereza Cristina para compor chapa como vice do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que se apresenta como potencial candidato da direita à sucessão presidencial.
Não é a primeira vez que o nome da ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no governo de Jair Bolsonaro (PL) surge em projeções nacionais. Em 2022, ela chegou a ser cotada como possível vice de Bolsonaro, que optou pelo general Walter Braga Netto.
No ano passado, Tereza Cristina também foi destacada em encontros do agronegócio como uma das principais lideranças do setor com força suficiente para disputar a Presidência ou integrar uma chapa presidencial. Até mesmo o atual pré-candidato Ronaldo Caiado (União Brasil) já manifestou interesse público em ter Tereza Cristina como sua vice.
Do lado oposto do tabuleiro, a ministra Simone Tebet (MDB) voltou a ser citada na imprensa nacional, especialmente em matéria da Folha de S.Paulo, como possível vice na chapa do presidente Lula (PT) em 2026. A indicação partiria do próprio MDB nacional, que busca ampliar seu espaço no governo federal, caso Lula decida substituir o atual vice, Geraldo Alckmin (PSB).
Candidata à Presidência em 2022, Simone Tebet surpreendeu ao obter votação superior à de Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno e, logo após, declarou apoio ao então candidato Lula, que venceu no segundo turno. Como ministra, ela ganhou protagonismo e, segundo analistas políticos, se consolidou como uma das principais aliadas do presidente dentro da Esplanada dos Ministérios.
Em evento recente em Campo Grande, Simone reforçou que só deve anunciar sua decisão sobre 2026 em outubro, após conversas com o próprio presidente Lula e com o governador Eduardo Riedel (PSDB), a quem ela já declarou apoio à reeleição no Mato Grosso do Sul.
As movimentações envolvendo os nomes de Tereza Cristina e Simone Tebet têm impacto direto também nas articulações políticas em Mato Grosso do Sul, podendo interferir na formação de chapas para a disputa ao Governo do Estado, Senado e Câmara Federal.
Ambas têm adotado um discurso semelhante, sinalizando que estão "à disposição de seus partidos", enquanto aguardam a consolidação dos cenários tanto na política nacional quanto regional.
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