Palmas (TO), Quarta-feira, 13 de Agosto de 2025

Política Internacional

Eduardo Bolsonaro prevê novas sanções dos EUA contra o Brasil por julgamento de Jair Bolsonaro

Deputado diz que Donald Trump pode “dobrar a aposta” e ampliar penalidades ao STF; alvo pode incluir familiares de Moraes

12/08/2025

07:15

DA REDAÇÃO

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, em entrevista publicada nesta segunda-feira (11) pelo Financial Times, que os Estados Unidos devem intensificar as pressões contra o Supremo Tribunal Federal (STF), caso o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro não seja encerrado. Segundo ele, uma nova onda de sanções poderá atingir ministros e até familiares, como medida para impedir uma eventual prisão do pai, acusado de coordenar uma tentativa de golpe de Estado.

Eduardo, que lidera uma campanha de lobby em Washington, disse que o presidente americano Donald Trump “ainda tem opções sobre a mesa”, incluindo:

  • Sanções adicionais a autoridades brasileiras;

  • Revogação de vistos;

  • Possíveis medidas tarifárias;

  • Bloqueio de bens e retaliações direcionadas, inclusive contra a esposa do ministro Alexandre de Moraes, a quem chamou de “braço financeiro” do magistrado.

“Moraes queimou todas as suas opções. Trump ainda não. Ele pode dobrar sua aposta com base na reação de Moraes”, declarou o parlamentar.

Na semana passada, a Embaixada dos EUA no Brasil já havia mencionado a possibilidade de estender retaliações a aliados do ministro do STF, que é relator do processo contra Jair Bolsonaro.

Pressão internacional

Eduardo Bolsonaro também afirmou que pretende levar o tema ao Parlamento Europeu, buscando apoio de parlamentares para que medidas semelhantes às aplicadas pelos EUA sejam adotadas por países europeus.

“Eu quero levar as sanções dos EUA à atenção dos parlamentares europeus para que ele possa ser sancionado lá”, disse.

Críticas internas e defesa

Apesar das críticas de setores políticos e empresariais, que apontam risco às exportações e ao emprego no Brasil, Eduardo defendeu sua atuação como um esforço para “salvar a democracia”, afirmando estar preparado para ataques e ofensas de adversários políticos.


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