Comissão aprova relatório da senadora Kátia Abreu que proíbe taxa bancária por serviço não utilizado - Notícia

Comissão aprova relatório da senadora Kátia Abreu que proíbe taxa bancária por serviço não utilizado

Iniciativa vai conferir mais proteção e transparência aos consumidores, afirmou a senadora

10/08/2021

13:05

ASSECOM

Jefferson Rudy/Agência Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (10), por unanimidade, o relatório da senadora Kátia Abreu (PP-TO) ao Projeto de Lei Complementar (PLP 2/2020) que proíbe bancos de cobrarem tarifas por serviços não utilizados pelo consumidor. A parlamentar comemorou a iniciativa, que vai conferir mais proteção e transparência aos cidadãos.

Durante a leitura do seu relatório, a Kátia Abreu destacou dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) segundo os quais 80 milhões de pessoas podem ser atingidos pela cobrança de 0,25% sobre o valor do cheque especial acima de R$ 500. O projeto, de autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC), seguirá para votação do plenário do Senado.

“Muita gente nem sabe que tem cheque especial, por exemplo. O banco destina aquele crédito, o cliente fica vaidoso, não usa esse dinheiro, mas, ainda assim, o banco cobra 0,25% de taxa. Você, cliente, que não usa o cheque especial, a sua taxa está sendo usada para remunerar o banco. Com esse projeto, fica proibida definitivamente a cobrança de taxas de serviços não utilizados”, explicou Kátia Abreu.

A senadora lembrou que a proposta atinge não apenas o serviço de cheque especial, mas todos os demais produtos oferecidos pelas instituições financeiras. Ela ainda cobrou maior atuação por parte do Banco Central na regulação dos bancos e proteção dos clientes.

“O Banco Central é uma agência reguladora que também tem a atribuição de proteger o cidadão brasileiro. O atual presidente Roberto Campos é excelente, mas a diretoria do banco deveria nos proteger ainda mais. Esses números repercutem nos indicadores internacionais, reduzem a competitividade do Brasil e nos colocam como um país desprotegido por suas agências reguladoras”, afirmou.

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