Palmas (TO), Domingo, 19 de Maio de 2024

Adapec confirma 1º caso de mormo de 2022 e suspende eventos agropecuários em Buriti do Tocantins

No ano passado, 22 animais foram diagnosticados com a doença no estado. Eventos seguem suspensos também em Filadélfia, Nova Olinda, Marianópolis e Araguaína.

23/01/2022

12:00

G1

Equipes da Adapec confirmam primeiro caso de mormo de 2022 no Tocantins ©Divulgação/Adapec

A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) confirmou o primeiro caso de mormo deste ano no estado. O animal infectado é originário de uma fazenda em Buriti do Tocantins e será sacrificado.

Mormo é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria. Não existe vacina e nem tratamento. É uma zoonose, portanto pode ser transmitida ao homem. Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente, na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade.

Por causa do diagnóstico, a agência publicou uma portaria suspendendo eventos agropecuários e quaisquer aglomerações de equestres no município.

A mesma medida segue mantida nos municípios de Filadélfia, Nova Olinda, Marianópolis e Araguaína, bem como restrições nas regiões limítrofes.

Segundo a Adapec, os municípios vizinhos estão impedidos de promoverem cavalgadas, tropeadas e quaisquer eventos abertos dessa natureza.

São eles: Pau d’arco, Bandeirante, Colinas do Tocantins, Babaçulândia, Barra do Ouro, Goiatins, Palmeirante, Pium, Caseara, Divinópolis do Tocantins, Monte Santo, Chapada de Areia, Santa Fé do Araguaia, Muricilândia, Aragominas, Carmolândia, Piraquê, Wanderlândia, São Sebastião do Tocantins, Araguatins, Augustinópolis e Carrasco Bonito.

Em 2021 foram confirmados 22 animais infectados. “As ações que desempenhamos são preconizadas pelo Ministério da Agricultura que determina as normas de controle e erradicação da enfermidade, entre elas destacamos o saneamento das propriedades focos e as circunvizinhas, eutanásia nos animais positivos e investigação epidemiológica”, explica a responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos da Adapec, Isadora Mello Cardoso.

Prevenção

A principal forma de prevenção é a realização de exames regularmente, já que a validade é de 60 dias. A orientação é que, ao comprar um animal, o interessado exija esses exames e evite que o equídeo tenha contato com outros sem comprovação negativa da doença.

No caso de suspeita da enfermidade, o produtor rural deve isolar o animal e comunicar imediatamente as unidades da Adapec presentes em todo o estado ou ligar gratuitamente no 0800 063 11 22, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 14h.

A Adapec conta com 23 barreiras fixas nas divisas do estado e mais 13 barreiras volantes para atuar na fiscalização das áreas animal e vegetal.


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