SOLTURA
Preso em Campo Grande, Adélio Bispo, autor da facada em Bolsonaro, pode ser solto após perícia médica
Adélio Bispo volta ao convívio em sociedade se constatado que ele não sofre mais de transtornos mentais; caso segue pela 5ª Vara Federal de Campo Grande
05/05/2022
17:00
CE
ALISON SILVA
Adélio Bispo volta ao convívio em sociedade se constatado que ele não sofre mais de transtornos mentais e sua periculosidade for nula ©Reuters
Autor da facada no presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o período eleitoral de 2018, Adélio Bispo pode ser solto e voltar ao convívio da sociedade.
A informação parte da 5ª Vara Federal de Campo Grande, responsável pela condução do processo do autor da facada no então candidato à presidência, Bolsonaro - pelo (PSL).
No próximo dia 14, a internação de Adélio Bispo completa três anos sem perícia médica, condição estabelecida em junho de 2019, e que deve ser realizada em menos de duas semanas.
Adélio Bispo volta ao convívio em sociedade se constatado que ele não sofre mais de transtornos mentais e sua periculosidade for nula. Na época, a justiça o considerou inimputável por problemas mentais.
No mesmo ano, Bispo teve seu processo encerrado após o presidente Jair Bolsonaro desistir de recorrer da decisão, seguido pelo Ministério Público, e desta forma Adélio não corre mais riscos de ser preso novamente no caso da facada.
Após as avaliações, caso o juiz responsável pelo caso, Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, pondere que Adélio não sofre mais dos transtornos que o levaram à internação, ele pode deixar a penitenciária federal de Campo Grande, onde está preso.
O caso
Adélio Bispo de Oliveira está preso desde 6 de setembro de 2018, após atentado contra a vida do então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro. O político seguia com apoiadores em comício, realizado em Juiz de Fora, quando sofreu uma facada no abdome desferida por Adélio.
O presidenciável foi submetido a uma série de procedimentos cirúrgicos, Adélio Bispo preso em flagrante “após dizer que disse que cometeu o crime a mando de Deus”. Ele foi preso preventivamente e encaminhado para Campo Grande.
O agressor foi absolvido impropriamente pelo juiz federal Bruno Savino em 14 de junho de 2019. A absolvição imprópria pode ser aplicada aos réus que são considerados inimputáveis. Neste caso, o réu não é sentenciado a uma pena, mas cumpre medida de segurança.
No caso de Adélio, a prisão preventiva foi convertida em internação.
*Com informações de Estadão e Revista Fórum
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