POLÍTICA
"Farsa foi desmontada", afirma Boulos sobre acusação de uso de cocaína feita por Marçal
Reportagem da Folha de S.Paulo revela que acusação de Marçal se baseia em processo judicial envolvendo homônimo de Boulos
29/08/2024
13:22
NAOM
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), declarou nesta quarta-feira (28) que uma reportagem da Folha de S.Paulo "desmontou a farsa de Pablo Marçal", candidato do PRTB, ao mostrar que o influenciador usa um processo judicial sobre posse de drogas no qual o réu é um homônimo de Boulos.
"Acabou de sair a reportagem que desmonta a farsa do Pablo Marçal. Todo mundo viu as acusações mentirosas que ele fez contra mim nos últimos dias, tentando me associar ao uso de drogas", afirmou Boulos em um vídeo publicado em suas redes sociais.
"Meu nome é Guilherme Castro Boulos. Existe outro cidadão chamado Guilherme Bardauil Boulos, que inclusive é candidato a vereador na chapa do Ricardo Nunes. Não tem nada a ver comigo", esclareceu.
Marçal tem acusado Boulos de ser usuário de cocaína, sem apresentar nenhuma prova. Repetidamente, em debates e publicações nas redes sociais, Marçal se referiu ao psolista como "aspirador de pó" e fez gestos insinuando o uso de drogas antes de se dirigir a ele. Boulos nega a acusação, chamou Marçal de "psicopata" e "mentiroso compulsivo" e acionou a Justiça contra o adversário.
A reportagem da Folha de S.Paulo apurou que o dossiê de Marçal contra Boulos é composto por uma lista de processos judiciais pesquisados apenas com o filtro das palavras-chave "Guilherme" e "Boulos", sem uso de critérios como CPF. O resultado é uma listagem sem detalhamento, onde a maioria das ações está relacionada à reintegração de posse (Boulos é ex-líder do movimento dos sem-teto). Em uma dessas ações, o tema é "posse de drogas para consumo pessoal".
A reportagem obteve a certidão desse caso, que ocorreu em 2001, e verificou que o réu no processo relacionado a drogas é Guilherme Bardauil Boulos, um empresário que, coincidentemente, disputa uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo pelo Solidariedade, e não Guilherme Castro Boulos, candidato à prefeitura.
A Folha procurou a assessoria de Marçal para esclarecer se as acusações têm como base apenas o processo envolvendo o homônimo de Boulos, mas não obteve resposta. A assessoria também não compartilhou o número do processo que fundamentaria as acusações do influenciador.
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