Apolônio Abadio do Carmo tem 67 anos e teria abusado da filha durante uma década antes de ser descoberto. Ele estava foragido desde novembro do ano passado.
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| Suspeito de estupro é preso no Tocantins — Foto: Reprodução |
A Polícia Civil predeu em Peixe, no sul do Tocantins, o professor universitário Apolônio Abadio do Carmo, de 67 anos. Ele estava foragido da Justiça de Uberlândia (MG) desde novembro de 2018 suspeito de estuprar a própria filha. Os abusos teriam ocorrido por mais de uma década, a partir dos nove anos da menina.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele estava escondido em uma fazenda na zona rural da cidade há três meses. A operação contou com o apoio da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC) de Gurupi.
Ele foi ouvido na delegacia de plantão de Gurupi e levado para a Casa de Prisão Provisória da cidade. O professor deve ser transferido para Minas Gerais nos próximos dias.
Segundo a investigação, os estupros começaram em Uberlândia e aconteciam durante viagens entre pai e filha. Nessas ocasiões, a mãe nunca estava presente em função do trabalho. Os abusos incluíam conjunção carnal e outras práticas sexuais.
Segundo a denúncia, , Apolônio Abadio dizia que que mataria a mãe da jovem e depois se suicidaria para que ela não falasse sobre os estupros. Ele também usava armas para ameaçar à jovem.
Apenas aos 21 anos, a vítima conseguiu contar à mãe o que estava acontecendo. Ela é acompanhada por uma equipe médica e de psicólogos.
A jovem chegou a gravar ligações e mandar e-mails para o pai perguntando o porquê dos estupros por tanto tempo. Ele teria dito que aquilo era algo que não teria explicação e que não era assunto para ser conversado por telefone ou e-mail.
Por G1 Tocantins
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