POLÍTICA
Hacker e Cid: entenda depoimentos que comprometem Bolsonaro e o que diz o ex-presidente
Advogado afirma que ex-ajudante de ordens Mauro Cid deve dizer que vendeu joias a mando do ex-presidente e entregou o dinheiro para Bolsonaro; hacker narrou plano para forjar invasão a urna.
19/08/2023
08:30
G1
Montagem de fotos do hacker Walter Delgatti e e do ex-ajudante de ordens Mauro Cid
A movimentação da Procuradoria-Geral da República (PGR), da Polícia Federal (PF), da CPI dos Atos Golpistas e declarações de pessoas próximas a Jair Bolsonaro (PL) complicaram a atual situação do ex-presidente ao longo desta semana.
Nesta quinta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro.
O que aconteceu:
O advogado Paulo Cunha Bueno, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta sexta-feira (18) à GloboNews que seu cliente não recebeu dinheiro da venda do relógio Rolex de luxo negociado pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid nos Estados Unidos.
O próprio presidente, em entrevista ao jornal 'Estado de S.Paulo', disse que Cid "tem autonomia", ao ser questionado sobre a venda de joias pelo ex-ajudante.
Sobre o depoimento de Walter Delgatti à CPI, a defesa dele disse que eram informações falsas e que seriam adotadas medidas judiciais.
Michele Bolsonaro criticou em suas redes sociais a determinação de Moraes sobre a quebra dos sigilos e disse que bastava ter pedido a ela.
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