ARTIGOS
Que mundo é esse em que vivemos?
23/10/2023
09:30
WILSON AQUINO
WILSON AQUINO*
Como podem conceitos e valores de comunidades inteiras se contaminarem e inverterem? Trocar o certo pelo errado e o bem pelo mal? Abandonar os bons princípios éticos, morais e espirituais, que deveriam alicerçar toda e qualquer sociedade, para se justificarem com atos de violência, tirania, corrupção e maldade?
Essa postura, em escala menor, sempre fez parte da "cultura" de determinadas parcelas da sociedade. Entretanto, com a guerra entre o Hamas e Israel, veio à tona o ápice da ignorância desses povos no Brasil e no mundo, favoráveis à anarquia, ao terrorismo, ao assassinato de civis inocentes, famílias que tiveram suas casas invadidas, onde foram metralhadas. Até bebês fuzilados e decapitados por conta desse radicalismo político e religioso. Lamentavelmente essa triste realidade encontra respaldo em muitos membros da sociedade, inclusive autoridades eleitas pelo povo.
Que mundo é esse que semeia ódio, discórdia, intolerância, racismo e a violência de toda ordem?
Que mundo é esse em que a corrupção impera nos poderes constituídos de uma nação e tenta destruir pilares básicos da sociedade, a família e os princípios morais e espirituais do povo, buscando enfraquecê-lo para então implantar um novo regime onde a comunidade, desarmada e empobrecida, ficaria à mercê desses grupos políticos ideológicos?
Que mundo é esse que questiona o próprio Deus, Senhor de todas as coisas e que ainda duvida de Sua existência? Que questiona a perfeição da Sua principal obra: a criação do homem e da mulher, que foram feitos à Sua imagem e semelhança, para tentar impor a existência de outros seres na sociedade?
E nessa onda mundial de ir contra a ordem natural das coisas, conta a necessária busca de crescimento espiritual do indivíduo para o fortalecimento da família e da sociedade, nem o Brasil escapa, pois de um tempo para cá o mal parece ganhar espaço até nos poderes constituídos que tenta destruir a família, seus bons princípios éticos, morais e espirituais.
Lamentavelmente temos visto o que se busca com uma insistência insana, com o apoio de autoridades, inclusive aquelas eleitas pelo próprio povo brasileiro: fazer imperar a impunidade de criminosos e a incriminação de inocentes que se levantam contra; corromper as crianças com a materialização de ideologias nefastas que buscam sim o empobrecimento da população, seu enfraquecimento, para então implantar o tão desejado e almejado socialismo, para manter o povo no cabresto e garantir regalias e privilégios para minorias. Como já acontece em países vizinhos.
Esse plano, aliás, não é nenhum segredo, pois o governo brasileiro atual já afirmou no passado e no presente essa real intenção de criar um novo regime para o país.
O povo até que tentou impedir, indo para as ruas de verde e amarelo, mas foi traído por aqueles que seriam sua última esperança depois que viram a covardia de deputados federais e senadores, em tomar as devidas providências para frear o Supremo Tribunal Federal – STF, que passou a legislar, investigar, julgar e condenar até jovens autistas e velhinhas com bíblias debaixo dos braços, que foram levados de frente dos quartéis para prisão.
E é nesse momento crucial que as palavras das Escrituras Sagradas podem servir de guia. A Bíblia, em vários trechos, adverte sobre as consequências da desobediência a Deus. No Livro de Deuteronômio, capítulo 28, versículo 15, lê-se: "No entanto, se não obedecerem ao Senhor, o seu Deus, e não seguirem todos os seus mandamentos e decretos que hoje lhes dou, todas essas maldições cairão sobre vocês e os alcançarão". É hora de refletir sobre como, ao abandonar princípios éticos e morais, nos afastamos dos caminhos de Deus e abrimos portas para essas maldições.
Até quando seguiremos dessa forma, corrompendo valores sagrados, endossando a violência, o terrorismo contra a humanidade, sem temer a ira de Deus? A Bíblia, em 2 Crônicas 7:14, nos diz: "Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, me buscar e se converter dos seus maus caminhos, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e curarei a sua terra". É um apelo à humildade, à oração e à conversão, elementos essenciais para restabelecer a paz e a justiça em nosso país e no mundo.
Ou se esqueceram de que a história nos mostra que quando o homem se desviou radicalmente do caminho que deveria lutar para seguir, foi severamente punido pelas mãos do Senhor, com dilúvio, pragas e doenças?
Portanto, é hora de uma profunda reflexão e mudança de atitude. Devemos retornar aos valores éticos, morais e espirituais que moldaram nossas sociedades e, acima de tudo, reafirmar nossa conexão espiritual com o divino. É imperativo que reconheçamos a importância da tolerância, da justiça e do amor ao próximo e que aprendamos, de uma vez por todas, a valorizarmos os nossos votos para a escolha de nossos representantes políticos no legislativo e executivo, em todos os níveis das eleições.
Que possamos, juntos, refletir sobre o que temos permitido que aconteça em nosso país e no mundo e nos voltarmos para o Senhor em busca de orientação e perdão. O mundo pode ser transformado, mas depende de nossa ação individual e coletiva e de nossa fé. Que possamos escolher o caminho da retidão e do amor, para que possamos colher bênçãos em vez de maldições. É o momento de voltar aos princípios divinos que moldaram a humanidade e de construir um mundo onde a justiça, a paz e o amor prevaleçam.
*Jornalista e Professor
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