Palmas (TO), Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

POLÍCIA

PF prende general e grupo militar acusado de planejar golpe e assassinato de Lula e Alckmin

Operação Contragolpe revela esquema chamado "Punhal Verde e Amarelo", que previa ações violentas para impedir a posse presidencial em 2022.

19/11/2024

07:03

NAOM

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

A Polícia Federal realizou nesta terça-feira, 19 de novembro, a prisão de um general reformado, ex-membro do governo Jair Bolsonaro, e três militares conhecidos como "kids pretos". O grupo é acusado de planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e "restringir o livre exercício do Poder Judiciário".

As investigações, parte da Operação Contragolpe, identificaram um planejamento detalhado intitulado "Punhal Verde e Amarelo", que previa o assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A execução estava prevista para 15 de dezembro de 2022.

Presos na operação:

  • Hélio Ferreira Lima – Militar com formação em Forças Especiais.
  • Mário Fernandes – General reformado, ex-secretário executivo da Presidência no governo Bolsonaro, atualmente assessor do deputado federal Eduardo Pazuello.
  • Rafael Martins de Oliveira – Militar com formação em Forças Especiais.
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo – Militar com formação em Forças Especiais.
  • Wladimir Matos Soares – Policial federal.

Ações da PF

Além das prisões, foram cumpridas 15 medidas cautelares, incluindo a proibição de contato entre os investigados, entrega de passaportes em 24 horas e suspensão de funções públicas. Mandados de busca foram executados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal, com acompanhamento do Exército devido à participação de militares na organização investigada.

Investigação

A Polícia Federal apontou que o grupo utilizava técnicas avançadas de operações militares para planejar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. O plano também incluía a criação de um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise" para gerenciar conflitos gerados pelas ações planejadas.

As acusações incluem crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O caso segue em investigação, e os advogados dos acusados ainda não se manifestaram.


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