Palmas (TO), Sábado, 10 de Maio de 2025

Saúde / Bem-Estar

Lúpus: diagnóstico precoce garante qualidade de vida e controle da doença autoimune

No Dia Mundial do Lúpus, especialistas alertam para importância dos exames laboratoriais e do acompanhamento contínuo

10/05/2025

08:45

DA REDAÇÃO

terapeuta Suene Fiorenza

Celebrado em 10 de maio, o Dia Mundial do Lúpus reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico contínuo no enfrentamento da doença autoimune, que afeta milhões de pessoas no mundo. Embora seja uma condição crônica e sem cura, o lúpus pode ser controlado com tratamentos adequados, permitindo qualidade de vida aos pacientes.

O impacto do diagnóstico rápido

A terapeuta Suene Fiorenza descobriu o lúpus poucos dias após receber o diagnóstico da Síndrome de Sjögren, outra doença autoimune. Os sintomas começaram com cansaço excessivo, sensibilidade ao sol e dores articulares.

“Fui abençoada por descobrir cedo e iniciar o tratamento rapidamente. Isso mudou tudo”, conta Suene.

Ela aprendeu a respeitar seus limites e manter o acompanhamento regular com médicos e exames. “Não posso me descuidar. Com sol ou estresse, meu corpo sente na hora. Mas com os cuidados certos, sigo bem”, afirma.

Exames laboratoriais são aliados no diagnóstico

O biomédico Pablo Anunciação Cabral Krauss, diretor do Laboratório Artemis, destaca que o diagnóstico do lúpus depende da avaliação conjunta de sintomas e exames específicos.

“O exame FAN (fator antinuclear) é o mais conhecido, mas não é exclusivo. Usamos também o anti-DNA, anti-Sm, dosagens de C3 e C4, hemograma completo e marcadores inflamatórios. Nenhum deles isoladamente fecha o diagnóstico”, explica Pablo.

Além da identificação, os exames são fundamentais para monitorar a atividade da doença, permitindo ajustes nos medicamentos conforme a evolução do quadro clínico.

Diagnóstico de qualidade é essencial

O Laboratório Artemis reforça seu compromisso com a saúde dos pacientes, oferecendo uma linha completa de exames para doenças autoimunes, com foco na precisão diagnóstica e no apoio à conduta médica.

“Conviver com o lúpus é possível, mas isso depende diretamente de um diagnóstico certeiro e de acompanhamento contínuo”, conclui Pablo.


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