Política / Internacional
Colômbia oficializa adesão ao Banco dos Brics e amplia acesso a financiamento internacional
País se torna o sexto membro não fundador do Novo Banco de Desenvolvimento, presidido por Dilma Rousseff
19/06/2025
16:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A Colômbia anunciou oficialmente, nesta quinta-feira (19), sua adesão ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), mais conhecido como Banco dos Brics. A instituição financeira internacional foi criada em 2015, pelos países que compõem o bloco: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A informação foi divulgada pela conta oficial da Presidência da Colômbia no X (antigo Twitter). “Essa adesão abre novas oportunidades de financiamento para projetos estratégicos e é um passo fundamental para diversificar alianças e fortalecer a economia do país”, destacou o governo colombiano na publicação.
O ingresso da Colômbia no NDB foi formalizado após o pedido do presidente Gustavo Petro, durante uma visita oficial à China, em maio deste ano, onde se reuniu com a presidente da instituição, a ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Na ocasião, Petro anunciou o compromisso da Colômbia em adquirir US$ 512 milhões em ações do banco. Além disso, destacou o interesse em obter apoio financeiro para projetos de infraestrutura estratégica, como a construção de um canal ou ferrovia de 120 quilômetros, que ligará as costas Atlântica e Pacífica do país.
Com a entrada da Colômbia, o NDB chega a seis países membros não fundadores. Antes dela, já haviam aderido:
Bangladesh (2021)
Emirados Árabes Unidos (2021)
Uruguai (2021)
Egito (2023)
Argélia (2024)
O Banco dos Brics foi criado com a missão de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros e em outras nações em desenvolvimento, oferecendo uma alternativa às instituições tradicionais, como o Banco Mundial e o FMI.
Acesso facilitado a linhas de crédito para projetos de infraestrutura, energia limpa e desenvolvimento sustentável.
Diversificação das fontes de financiamento externo, reduzindo dependência de organismos financeiros tradicionais.
Fortalecimento das relações diplomáticas e econômicas com os países membros dos Brics.
A adesão da Colômbia ocorre em um momento em que os Brics ampliam sua influência geopolítica e econômica, buscando maior representatividade global frente aos blocos tradicionais do Ocidente.
O presidente Gustavo Petro aposta na inserção da Colômbia em novos fóruns multilaterais como estratégia para fortalecer a economia, ampliar investimentos e reduzir desigualdades sociais no país.
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