Palmas (TO), Sexta-feira, 20 de Junho de 2025

Política / Internacional

Colômbia oficializa adesão ao Banco dos Brics e amplia acesso a financiamento internacional

País se torna o sexto membro não fundador do Novo Banco de Desenvolvimento, presidido por Dilma Rousseff

19/06/2025

16:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

A Colômbia anunciou oficialmente, nesta quinta-feira (19), sua adesão ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), mais conhecido como Banco dos Brics. A instituição financeira internacional foi criada em 2015, pelos países que compõem o bloco: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A informação foi divulgada pela conta oficial da Presidência da Colômbia no X (antigo Twitter). “Essa adesão abre novas oportunidades de financiamento para projetos estratégicos e é um passo fundamental para diversificar alianças e fortalecer a economia do país”, destacou o governo colombiano na publicação.

Ampliação de parcerias e investimentos

O ingresso da Colômbia no NDB foi formalizado após o pedido do presidente Gustavo Petro, durante uma visita oficial à China, em maio deste ano, onde se reuniu com a presidente da instituição, a ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

Na ocasião, Petro anunciou o compromisso da Colômbia em adquirir US$ 512 milhões em ações do banco. Além disso, destacou o interesse em obter apoio financeiro para projetos de infraestrutura estratégica, como a construção de um canal ou ferrovia de 120 quilômetros, que ligará as costas Atlântica e Pacífica do país.

Expansão do Banco dos Brics

Com a entrada da Colômbia, o NDB chega a seis países membros não fundadores. Antes dela, já haviam aderido:

  • Bangladesh (2021)

  • Emirados Árabes Unidos (2021)

  • Uruguai (2021)

  • Egito (2023)

  • Argélia (2024)

O Banco dos Brics foi criado com a missão de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros e em outras nações em desenvolvimento, oferecendo uma alternativa às instituições tradicionais, como o Banco Mundial e o FMI.

O que muda para a Colômbia?

  • Acesso facilitado a linhas de crédito para projetos de infraestrutura, energia limpa e desenvolvimento sustentável.

  • Diversificação das fontes de financiamento externo, reduzindo dependência de organismos financeiros tradicionais.

  • Fortalecimento das relações diplomáticas e econômicas com os países membros dos Brics.

Cenário estratégico

A adesão da Colômbia ocorre em um momento em que os Brics ampliam sua influência geopolítica e econômica, buscando maior representatividade global frente aos blocos tradicionais do Ocidente.

O presidente Gustavo Petro aposta na inserção da Colômbia em novos fóruns multilaterais como estratégia para fortalecer a economia, ampliar investimentos e reduzir desigualdades sociais no país.


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