Acidentes / Luto
Morre segunda vítima de queda de avião em fazenda no Tocantins
José Rosário Carneiro, de 52 anos, estava internado em Palmas e não resistiu aos ferimentos; piloto havia morrido no local do acidente
02/11/2025
14:00
DA REDAÇÃO
Situação que ficou a aeronave que caiu em Fátima — Foto: Bruno Soares/Portal Eu Amo Lagoa
Morreu neste domingo (2) José Rosário Carneiro de Oliveira, de 52 anos, segunda vítima da queda de um avião de pequeno porte em uma fazenda no município de Fátima, região central do Tocantins. Ele estava internado em estado grave no Hospital Geral de Palmas (HGP) desde sábado (1º), quando ocorreu o acidente.
O piloto da aeronave, identificado como Diomedio Aires da Silva Filho, de 56 anos, morreu no local da queda. Segundo a Polícia Militar, o avião caiu logo após sobrevoar a área urbana da cidade em baixa altitude. Moradores registraram o momento em que a aeronave perdeu altura rapidamente e desapareceu atrás de um reservatório de água.
De acordo com a PM, o passageiro José Rosário foi socorrido por equipes de saúde de Fátima e encaminhado inicialmente para o Hospital de Porto Nacional. Ainda no sábado, ele foi transferido para o HGP, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu após receber todos os cuidados médicos.
Imagens feitas por moradores mostram o avião voando próximo aos fios da rede elétrica, com barulho intenso do motor, antes de cair em uma área de pastagem. O impacto destruiu a parte frontal e as asas da aeronave, além de causar vazamento de combustível no local.
Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave Conquest 180, com capacidade para transportar até 750 kg, estava registrada em nome do próprio piloto. Diomedio possuía registro ativo na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e era membro do Aeroclube de Porto Nacional, que lamentou a tragédia.
“Diomedio deixou um legado de amizade, companheirismo e amor pela aviação”, destacou a nota divulgada pelo aeroclube.
O local do acidente foi isolado para os trabalhos de perícia técnica. O caso será investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), por meio do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA), que já foi acionado para realizar os procedimentos legais e determinar as causas da queda.

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