Palmas (TO), Quinta-feira, 25 de Dezembro de 2025

Seminário sobre retirada da vacinação antiaftosa reúne cadeia produtiva pecuária em Araguaína

29/04/2019

13:10

TOCANEWS

Cerca de 60 pessoas participaram das discussões sobre a transição de status sanitário de área livre com vacinação para livre sem vacinação

João Eduardo apresenta ao público as ações que estão sendo desenvolvidas pela Adapec no processo de retirada da vacina ©Dinalva Martins
O Governo do Estado, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) reuniu produtores rurais, empresários e profissionais da área, no II Seminário da retirada da vacinação contra a febre aftosa, nesta segunda-feira, 29, em Araguaína. No Tocantins, as estratégias já começaram e a previsão para vacinar pela última vez o rebanho é maio de 2021.

De acordo com o presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, o Tocantins e o restante do Brasil para avançar é preciso seguir as regras, que precisam ser discutidas e entendidas por todos os envolvidos. "É um processo gradativo, que necessita da união de toda cadeia produtiva do agronegócio, para evitarmos impactos, por isso, é tão importante o debate para avançarmos no status sanitário e alcançarmos mais mercados consumidores internacionais", disse.

O superintendente federal da agricultura, Rodrigo Guerra, disse que o plano estratégico foi muito bem desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e está sendo bem executado pela Agência, frisou a importância de investimentos e orientações, por meio de palestras. "Ainda vemos produtor preocupado com tantas informações e esses encontros são essenciais, pois é preciso que todos entendam que as obrigações são compartilhadas e que precisamos do apoio de toda sociedade", ressaltou, acrescentando ainda que, todo o processo pra retirada está sendo feito com toda responsabilidade e cautela.

O auditor fiscal federal, Luiz Eduardo Cardoso, apresentou a situação atual da febre aftosa, as justificativas para retirada da vacinação, objetivo e metas. “É preciso priorizar esforços públicos e privados. O Brasil é líder mundial na produção de bovinos e suínos e precisa avançar e mostrar que é eficiente para atender mercados mais exigentes em relação á condição sanitária para febre aftosa. Estamos caminhando para um País livre sem vacinação", destacou.

Luiz Eduardo disse ainda que com a realização da transição da área livre com vacinação para livre sem vacinação, o foco passa a ser a vigilância. “O trabalho será ainda maior, tira a vacina e coloca no lugar a vigilância, cadastro de propriedades, entre outros, para estar pronto para detectar o foco o mais rápido possível, já que a resposta rápida a introdução do vírus, caso surja, é crucial”, explicou.

O presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha defendeu o envolvimento da cadeia produtiva do Tocantins na retirada da vacinação contra aftosa ©Dinalva Martins
Durante a palestra, o responsável pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pires, esmiuçou a organização geográfica para transição de status sanitário, que envolve a distribuição dos estados por blocos e o trânsito de animais. “O Tocantins está no bloco IV, a Agência tem feito seu papel e buscado garantir a sanidade do rebanho, por meio do controle de trânsito, inquérito soroepidemiológico, cadastro de propriedades, entre outros. Mas, necessitamos fortalecer as responsabilidades compartilhadas para darmos esse grande salto”, pontuou.

A programação foi encerrada com mesa-redonda. O produtor rural, Márcio Cotini, assim como todos os participantes, aproveitaram a oportunidade, para sanar dúvidas, fazer críticas e buscar conhecimentos. “Muitos questionamentos foram sanados para entendermos mais sobre o processo de transição, o debate é muito importante e precisaremos de muito mais para chegar a esta evolução sanitária", pontuou.

Presenças

Participaram do encontro o presidente do Fundeagro, Saddin Bucar; representante da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Grasumilda Rosado; presidente do Sindicato Rural de Araguaína, Roberto Paulino; presidente do Sindicarnes, Gilson Cabral e demais autoridades.

Por: Dinalva Martins 



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