Palmas (TO), Sexta-feira, 17 de Maio de 2024

2º Júri Popular do acusado de matar taxista em Palmas é adiado

Segundo advogado de defesa, a sessão foi remarcada para o dia 2 de maio.

21/03/2022

08:55

G1

Cléber Venâncio, 39 anos, é acusado de matar o taxista Alan Kardec ©Divulgação/SSP-TO

O 2º Júri Popular de Cleber Venâncio, acusado de matar o taxista Alan Kardec de Oliveira na frente da própria casa, em janeiro de 2015, em Palmas, foi adiado. A sessão estava marcada para a manhã desta segunda-feira (21).

Conforme o advogado de defesa, Paulo Roberto da Silva, o promotor de Justiça não compareceu. Segundo informações, ele teria sofrido um acidente doméstico, o que levou ao adiamento do Tribunal do Júri. O g1 aguarda mais informações do Ministério Público Estadual.

A sessão foi remarcada para o dia 2 de maio, no fórum de Palmas.

No primeiro Júri Popular, realizado em outubro de 2019, o réu acabou sendo inocentado pelos jurados. Mas o Ministério Público Estadual recorreu e a sentença foi cassada pela 2ª Turma da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins. Com isso foi determinado que o réu fosse submetido a um novo julgamento pelo Tribunal do Júri.

O crime aconteceu em janeiro de 2015, no centro de Palmas, e a suspeita é que a vítima foi pega em uma emboscada.

O taxista foi morto com cinco tiros na frente da própria casa, por volta de 10h, no momento em que trocava um pneu do carro. Alan Kardec era um dos taxistas mais antigos de Palmas e tinha uma frota de carros. O filho dele, que tinha 8 anos na época, testemunhou o assassinato.

O taxista Alan Kardec foi assassinado com cinco tiros — Foto: Reprodução/Facebook

Na época, o delegado de homicídios disse que Cléber Venâncio seria um pistoleiro e teria cometido o crime a mando de um terceiro.

A realização do júri popular foi determinada ainda em 2016, quando o juiz Gil de Araújo Corrêa, da 1ª Vara Criminal de Palmas, afirmou em decisão que havia indícios suficientes de que o réu planejou uma emboscada para o taxista.

"Vislumbro elementos que apontam que os autores do delito provocaram uma emboscada à vítima, aparentemente murchando o pneu dianteiro de seu veículo, forçando-a promover a troca e assim executá-la", afirmou o juiz na época.

O acusado foi preso porque uma das testemunhas do assassinato, que não teve a identidade divulgada, informou que seguiu o suspeito até a casa dele após presenciar os disparos. A versão da testemunha foi confirmada por meio de vídeos feitos pelas câmeras de segurança da região.


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