Palmas (TO), Sábado, 27 de Abril de 2024

CASO MARIELLE

Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar vereadora, chega em presídio federal de Campo Grande

Parlamentar estava preso em Brasília e ficará no Presídio Federal de Campo Grande, MS

27/03/2024

10:52

CAMPOGRANDENEWS

Gabriel Neris e Antonio Bispo

Chiquinho Brazão escoltado ao descer de aeronave na Capital ©Henrique Kawaminami

Pousou exatamente às 10h41 desta quarta-feira no Aeroporto Internacional de Campo Grande a aeronave que trouxe o deputado federal Chiquinho Brazão (expulso do União Brasil), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, no Rio de Janeiro.

A transferência para Mato Grosso do Sul contou com forte aparato de policiais. Equipes da Polícia Penal Federal já estavam há mais de uma hora próximos à pista do aeroporto aguardando a aeronave da Polícia Federal cedida ao Cenappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), do Ministério da Justiça. Cerca de dez agentes e quatro viaturas foram mobilizados para a operação. Uma viatura da Polícia Militar também foi destacada.

O deputado foi preso no domingo durante operação da Polícia Federal junto ao irmão, o conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Rio de Janeiro), Domingos Brazão. Os dois são apontados como mandantes da morte da parlamentar. Também está preso o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Rivaldo Barbosa, apontado pela investigação por ter arquitetado o crime.

Forte esquema de segurança para receber Chiquinho Brazão — Foto: Ariovaldo Dantas

Chiquinho Brazão estava preso em Brasília e está sendo transferido para o Presídio Federal de Campo Grande, onde também está Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram Marielle Franco. Lessa fez delação premiada indicando os mandantes do crime. Com o acordo, ele deve ser transferido para o Rio de Janeiro.

Domingos Brazão veio com Chiquinho na mesma aeronave, porém, seguirá para Porto Velho (RO) em outro jatinho, onde ficará preso também no presídio federal.

A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela PGR (Procuradoria-Geral da República), pelo MPF-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e pela PF (Polícia Federal). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado depois de cinco anos de incertezas.

As prisões deste domingo são tratadas na PF como uma grande conquista, já que o caso havia sido terminado sem chegar aos mandantes. No início do ano passado, primeiros meses do governo Lula, o novo superintendente da polícia no Rio reabriu a apuração, desta vez em âmbito federal. 


Os comentários abaixo são opiniões de leitores e não representam a opinião deste veículo.

Últimas Notícias

Veja Mais

Envie Sua Notícia

Envie pelo site

Envie pelo Whatsapp

Municípios

Toca News; 2021 Todos os direitos reservados.

PROIBIDA A REPRODUÇÃO, transmissão e redistribuição sem autorização expressa.

Site desenvolvido por: