Palmas (TO), Domingo, 20 de Abril de 2025

POLÍTICA

Elon Musk acusa Alexandre de Moraes de interferência nas eleições de 2022 sem apresentar provas

Elon Musk vem sendo criticado em todo o mundo por não querer cumprir as decisões da Justiça brasileira no Brasil

02/09/2024

08:00

NAOM

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O bilionário Elon Musk voltou a atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em uma publicação no X (antigo Twitter). Musk chamou Moraes de "falso juiz" e o acusou, sem apresentar provas, de interferir nas eleições presidenciais de 2022 no Brasil. Na publicação, o dono da rede social, que atualmente está suspensa no Brasil por ordem de Moraes, insinuou que ex-funcionários do Twitter teriam sido cúmplices na suposta interferência.

Musk, que desde abril vem enfrentando a Justiça brasileira, pediu que "qualquer pessoa com exemplos ou evidências" de interferência eleitoral responda à sua postagem. “Há evidências crescentes de que o falso juiz @Alexandre se envolveu em séria, repetida e deliberada interferência eleitoral nas últimas eleições presidenciais do Brasil. Pela lei brasileira, isso significaria até 20 anos de prisão. E lamento dizer que parece que alguns ex-funcionários do Twitter foram cúmplices. Qualquer pessoa com exemplos ou evidências nesse sentido, responda a esta postagem”, escreveu o bilionário.

Desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, o resultado tem sido contestado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), embora nenhuma prova de fraude eleitoral tenha sido apresentada. Essas acusações motivaram tentativas de golpe de Estado, atualmente sob investigação pela Polícia Federal (PF) e pelo STF.

A suspensão do X no Brasil foi ordenada por Moraes após Musk se recusar a nomear um representante legal para a empresa no país, como exigido pela Justiça. A rede social permanece bloqueada, mas alguns políticos bolsonaristas, como os deputados Marcel Van Hattem (PP-RS) e Nikolas Ferreira (PL-MG), burlaram a decisão utilizando redes privadas virtuais (VPNs). Ferreira e outros políticos criticaram a suspensão, afirmando que ela representa uma ameaça à liberdade de expressão.

Em meio à controvérsia, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi questionado sobre postagens que apareceram na rede social mesmo após a suspensão. O órgão esclareceu que as postagens estavam programadas e não puderam ser canceladas devido à ordem de Moraes, mas reafirmou que cumpre todas as decisões judiciais.


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