POLÍTICA
Elon Musk acusa Alexandre de Moraes de interferência nas eleições de 2022 sem apresentar provas
Elon Musk vem sendo criticado em todo o mundo por não querer cumprir as decisões da Justiça brasileira no Brasil
02/09/2024
08:00
NAOM
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O bilionário Elon Musk voltou a atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em uma publicação no X (antigo Twitter). Musk chamou Moraes de "falso juiz" e o acusou, sem apresentar provas, de interferir nas eleições presidenciais de 2022 no Brasil. Na publicação, o dono da rede social, que atualmente está suspensa no Brasil por ordem de Moraes, insinuou que ex-funcionários do Twitter teriam sido cúmplices na suposta interferência.
Musk, que desde abril vem enfrentando a Justiça brasileira, pediu que "qualquer pessoa com exemplos ou evidências" de interferência eleitoral responda à sua postagem. “Há evidências crescentes de que o falso juiz @Alexandre se envolveu em séria, repetida e deliberada interferência eleitoral nas últimas eleições presidenciais do Brasil. Pela lei brasileira, isso significaria até 20 anos de prisão. E lamento dizer que parece que alguns ex-funcionários do Twitter foram cúmplices. Qualquer pessoa com exemplos ou evidências nesse sentido, responda a esta postagem”, escreveu o bilionário.
Desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, o resultado tem sido contestado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), embora nenhuma prova de fraude eleitoral tenha sido apresentada. Essas acusações motivaram tentativas de golpe de Estado, atualmente sob investigação pela Polícia Federal (PF) e pelo STF.
A suspensão do X no Brasil foi ordenada por Moraes após Musk se recusar a nomear um representante legal para a empresa no país, como exigido pela Justiça. A rede social permanece bloqueada, mas alguns políticos bolsonaristas, como os deputados Marcel Van Hattem (PP-RS) e Nikolas Ferreira (PL-MG), burlaram a decisão utilizando redes privadas virtuais (VPNs). Ferreira e outros políticos criticaram a suspensão, afirmando que ela representa uma ameaça à liberdade de expressão.
Em meio à controvérsia, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi questionado sobre postagens que apareceram na rede social mesmo após a suspensão. O órgão esclareceu que as postagens estavam programadas e não puderam ser canceladas devido à ordem de Moraes, mas reafirmou que cumpre todas as decisões judiciais.
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