Palmas (TO), Domingo, 08 de Junho de 2025

Polícia / Justiça

Suspeito de mandar matar miss Bruna Zucco é preso em triplex blindado em SC

Duplo homicídio em Altônia ocorreu em 2018 e teria ligação com disputa entre grupos do contrabando e tráfico

08/06/2025

09:15

DA REDAÇÃO

©REPRODUÇÃO

Um homem de 39 anos, suspeito de ser o mandante do assassinato da Miss Altônia, Bruna Zucco Segatin, de 21 anos, foi preso neste sábado (7) em Balneário Camboriú (SC). Ele também é acusado de ordenar a morte de Valdir de Brito Feitosa, de 30 anos, alvo principal do crime ocorrido em 2018 no Paraná.

A operação, conduzida pela Polícia Civil do Paraná, encontrou o suspeito escondido em um triplex com portas blindadas. De acordo com as investigações, os assassinatos estariam ligados a disputas entre grupos envolvidos em contrabando de cigarros e tráfico de drogas. Bruna teria sido executada por estar na companhia de Valdir, embora não tivesse qualquer envolvimento com o crime.

“Bruna não tinha ligação com o mundo do crime. Ela estava no lugar errado, com a pessoa errada”, afirmou o delegado Reginaldo Caetano.

A investigação aponta que o mandante contratou um pistoleiro vindo de Santa Catarina, bancando sua permanência em Altônia até o momento da execução de Valdir. Quando o ataque ocorreu, Bruna estava com ele e foi morta junto.

Durante a operação, policiais usaram explosivos para invadir o imóvel onde o mandante se escondia. Além dele, outros três homens foram presos por possível participação no crime. Um quarto suspeito, apontado como intermediador do duplo homicídio, continua foragido.

Mandados de prisão e busca também foram cumpridos em cidades do Paraná, como Pato Branco e Palmas. Uma das pistas que chamaram atenção dos investigadores foi uma tatuagem na mão de um dos presos, com o rosto de uma mulher que se assemelha a Bruna.

Bruna e Valdir foram encontrados carbonizados dentro de uma picape em uma estrada rural de Altônia. A destruição das provas com o incêndio dificultou o avanço das investigações por anos. A prisão do mandante, quase seis anos depois, é vista como um desfecho importante para a comunidade local, que acompanhava o caso com expectativa de justiça.


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