Política / Palmas
Eduardo Siqueira Campos sofre infarto enquanto está preso em quartel da PM e passa por cateterismo
Prefeito afastado de Palmas permanece internado no HGP em estado estável; ele é investigado por supostos vazamentos de informações sigilosas no STJ
08/07/2025
08:10
DA REDAÇÃO
©ARQUIVO
O prefeito afastado de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), sofreu um infarto agudo do miocárdio na madrugada desta terça-feira (8), enquanto estava detido no Comando-Geral da Polícia Militar, onde cumpre prisão preventiva desde 27 de junho. Ele foi levado às pressas ao Hospital Geral de Palmas (HGP), onde foi submetido a um cateterismo de emergência com colocação de stent.
De acordo com o boletim médico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o prefeito apresentava quadro clínico grave, caracterizado por angina instável de alto risco, com dor torácica intensa, náuseas e sudorese. O exame revelou uma obstrução significativa na artéria principal do coração, sendo necessária uma angioplastia para restabelecer o fluxo sanguíneo.
“O procedimento transcorreu com sucesso, sem intercorrências. No momento, o paciente encontra-se estável, consciente e hemodinamicamente compensado”, informou a SES em nota oficial.
Eduardo foi levado ao HGP por uma equipe do SAMU, com escolta da Polícia Militar;
Passou por cateterismo e implantação de stent;
Permanece em observação por pelo menos 24 horas, sob cuidados da equipe de cardiologia;
Continua sob escolta policial, mesmo durante internação hospitalar.
Eduardo Siqueira Campos está preso por determinação do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Sisamnes, que apura supostos vazamentos de informações sigilosas relacionadas a inquéritos supervisionados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo a Polícia Federal, o prefeito é suspeito de integrar uma rede clandestina de monitoramento e repasse de dados sigilosos, com potencial de interferência direta em operações policiais e investigações judiciais.
Além de Eduardo, também foram presos o advogado Antônio Ianowich Filho e o policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz. A investigação aponta para a atuação de uma organização criminosa voltada ao acesso e comercialização indevida de informações sensíveis.
“As investigações não se relacionam com a atual gestão municipal”, reiterou a Prefeitura de Palmas em nota, destacando que o prefeito afastado recebeu a decisão judicial “com serenidade”.
Desde o afastamento de Eduardo Siqueira, o vice-prefeito Carlos Eduardo Velozo (Agir) assumiu interinamente a Prefeitura de Palmas. Ele garantiu continuidade administrativa, mantendo obras em andamento e convocações no concurso da educação.
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