Política / Justiça
Com crise de soluço, Bolsonaro não comparece ao primeiro dia do julgamento no STF
Ex-presidente foi desaconselhado por médicos; aliados confirmam quadro de saúde frágil durante processo da trama golpista
02/09/2025
08:15
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não participou da abertura do julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (2). Segundo seus advogados, ele foi desaconselhado a comparecer presencialmente por razões médicas.
De acordo com informações da Folha de S.Paulo e confirmadas pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-presidente sofre de crises persistentes de soluço, algumas acompanhadas de vômitos.
“Acabei de visitar meu pai. Ele não estará presencialmente no STF por questão de saúde. No atual estado dele, seria muito desgastante. Ele está com um soluço que vai e volta toda hora e incomoda bastante. Está tomando remédios, por isso não vai presencialmente ao julgamento”, disse Flávio ao site Metrópoles.
Bolsonaro já havia sido internado em 16 de agosto para exames médicos em Brasília. Na ocasião, o boletim informou que ele segue em tratamento para hipertensão arterial e refluxo, além de medidas preventivas contra broncoaspiração.
Além de Bolsonaro, outros quatro réus também não compareceram presencialmente ao STF nesta terça-feira:
Augusto Heleno – ex-ministro do GSI;
Anderson Torres – ex-ministro da Justiça;
Almir Garnier – ex-comandante da Marinha;
Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
O ex-ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, preso desde dezembro de 2024, acompanha a sessão por videoconferência direto da 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro.
O deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, não confirmou se compareceria ao julgamento. Já o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, foi o único réu a manifestar que estará presente fisicamente na Corte.
O julgamento, conduzido pela Primeira Turma do STF, analisa a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outros sete aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito após as eleições de 2022.
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