O documento orienta os pais e responsáveis com o fim de identificar riscos de abuso sexual, exploração infantil e pedofilia nas famílias.
Com o cunho de ofertar uma nova ferramenta dentro da Política de atendimento às Crianças e Adolescentes, a Secretaria Nacional da Família criou o guia “Família Protetora”, que é um documento orientador para que os pais e responsáveis possam identificar riscos de abuso sexual, exploração infantil e pedofilia nas famílias. A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por em meio da Superintendência de Administração do Sistema de Proteção dos Direitos da Criança e Adolescente e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), tem utilizado o documento nas suas propostas de atendimento junto à sociedade.
A presidente do CEDCA, Tâmara Melo, chamou atenção para o momento em que foi lançado o documento e sobre como propagar este documento em meio à rede de atendimento desta política, sobretudo no ceio familiar, em tempos de pandemia. “Durante todo esse mês, daremos continuidade às ações de maio, ainda envoltos na discussão sobre a violência sexual e o desafio que o isolamento social nos colocou, tendo em vista que a família é a instituição mais presente e por tanto, a que deve estar mais atenta a essas questões. O guia chega em um momento crucial em que pais, mães e familiares precisam de orientação a respeito da prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes”, disse.
Entusiasmado quanto ao uso do documento, o superintendente do Sistema de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SASPDCA), Gilberto da Costa Silva, falou de sua contribuição na sociedade do estado. “Será mais um instrumento que contribuirá com as ações desenvolvidas durante o isolamento social e pós-pandemia. É um conteúdo de fácil compreensão que abrange todos os tipos de violência, com destaque à responsabilidade da família como protetora de direitos. Com isso a superintendência encaminhará o guia reforçando junto aos municípios a importância do trabalho de prevenção com às famílias tocantinenses”, explicou.
A senhora Jocielma Martins, que tem três filhos: um adolescente 17 anos, um pré-adolescente 11 e uma criança de 3, falou sobre o layout do guia e de como lhe ajuda na transmissão da informação. “Achei a cartilha bastante didática, pois tem boas informações e ajuda a gente a entender com clareza como proteger nossos filhos e também a compartilhar as informações com quem conhecemos”, finalizou.
Por: Marcos Miranda


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