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O Sistema Municipal de Infraestrutura Verde (SisMIV) foi tema do painel apresentado pela presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA), Meire Carreira, na tarde desta terça-feira, 17, dentro do espaço destinado às discussões sobre o tema Biomas do Estado do Tocantins – Monitorar para proteger e desenvolver.
Em sua explanação, a presidente da FMA classificou o SisMIV como um case inovador de política de planejamento urbano, que tem como um dos pilares a implantação e proteção de áreas verdes, corredores verdes e áreas de conservação, de forma a atender a população em todas as áreas do Município.
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“De acordo com que está definido no SisMIV, somadas as áreas definidas como Áreas Especiais de Relevante Interesse Ambiental que são as Áreas Verdes Urbanas, os Corredores Verdes, os Parques e Áreas Ambientalmente Protegidas, Palmas tem um índice de 295,6 metros quadrados por habitante, a ONU recomenda 12 metros por habitante”, comparou Meire Carreira.
Ela disse ainda que se forem consideradas na totalidade do SisMIV, “o índice sobe para 13% da total de 2.218,9 quilômetros quadrados do Município de Palmas, definidos dentro desse Sistema, com diferentes graduações de proteção”.
A apresentação da presidente Meira Careira foi feita em conjunto com o superintendente do Ibama-TO, Wallace Rafael Rocha Lopes e mediada pelo engenheiro ambiental, Benjamim Frederico Anders e integra a 76ª Semana Oficial da Engenharia e Agronomia (SOEA), evento realizado em âmbito nacional, que neste ano está sendo sediado em Palmas.
Aterro Sanitário de Palmas
Já na parte da tarde, a Prefeitura de Palmas foi representada na 76ª SOEA por meio do engenheiro civil e lixólogo, João Marques, que apresentou o painel ‘Aterro Sanitário de Palmas: Estudo de caso do primeiro aterro sanitário da região Norte com captação de biogás’.
Ele explicou que a importância desse painel é poder demonstrar a todos os participantes, de forma concreta, que mesmo a parte do lixo classificada como rejeito pode ser transformada em energia limpa, fazendo com que o aterro se torne auto-sustentável. “O biogás pode ser utilizado como crédito de carbono e também para o próprio sistema de distribuição de energia, além de poder ser utilizado no abastecimento de prédios públicos do município”, afirmou Marques.
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O lixólogo João Marques afirmou ainda que o aterro sanitário de Palmas tem capacidade de operar por pelo menos mais 30 anos, desde que utilizado de forma correta, segundo prevê a legislação, que defende a separação dos materiais recicláveis, para que lá chegue só o que realmente for rejeito. “O rejeito em tese, não serviria para mais nada, porém, ele ainda produz o biogás, que é uma forma de energia limpa”, conclui Marques.
Programação
E a 76ª SOEA segue até a próxima quinta-feira, 19, debatendo os mais diversos temas pertinentes à engenharia civil e à agronomia, promovendo a integração e intercâmbio entre todas as regiões do País. O evento está acontecendo no Centro de Convenções Arnaud Rodrigues.
Confira a programação completa aqui.
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Por: Georgethe Pinheiro

