Palmas (TO), Domingo, 19 de Maio de 2024

Vereador suspeito de vender CNHs tem prisão prorrogada por mais cinco dias

18/09/2018

10:50

TN

Gilmar de Oliveira Costa (PSC) foi preso na semana passada durante operação do Ministério Público com apoio da Polícia Civil. Funcionários do Detran também são investigados.

Vereador Gilmar da Autoescola / Foto: Divulgação
A prisão do vereador Gilmar de Oliveira Costa (PSC) foi prorrogada por mais cinco dias pela Justiça. Ele foi preso suspeito de ser um dos chefes de um esquema de venda de carteiras de habilitação em Araguaína, norte do Tocantins. Ao todo, oito pessoas foram presas na semana passada após uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Segundo o Ministério Público, a prorrogação da prisão temporária é para assegurar o término das investigações. O vereador está preso desde o dia 13 de setembro. O esquema começou a ser investigado em 2016 por agentes infiltrados.

Gilmar de Oliveira Costa é dono de uma autoescola suspeita de envolvimento no esquema. Além dele, foram presos seis servidores da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) e outro proprietário de autoescola no município.

Ainda de acordo com o MPE, o pedido de prorrogação ocorreu por causa da complexidade do caso. Além disso, uma grande quantidade e variedade de documentos apreendidos no gabinete do vereador estão em análise.

Após ser preso, o vereador disse que não sabia o motivo da prisão. O G1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito.
Gaeco investiga esquema de venda de CNHs ©Ascom/MPE
Entenda

Para descobrir o esquema de venda de Carteiras de Habilitação em Araguaína, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, infiltrou dois agentes da Polícia Civil na organização criminosa.

"O Gaeco de Palmas conseguiu identificar que o Gilmar da Autoescola, o vereador aqui de Araguaína, cooptava as pessoas que tinham interesse em fazer a carteira de motorista de forma fraudulenta. Ele também fazia o contato com os funcionários do Detran responsáveis por inserir os dados no sistema para que a carteira fosse emitida sem que os candidatos fizessem nenhum tipo de provas", explicou o delegado Bruno Boaventura.

As investigações começaram em 2016. As carteiras custariam de R$ 3 a R$ 4 mil. Segundo a polícia, seis funcionários do Detran e um dono de autoescola também estariam envolvidos no esquema.

Por G1 Tocantins

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