Saúde / Bem-Estar
Seis hábitos comuns que podem encurtar sua vida, segundo especialistas de Harvard
Uso excessivo de redes sociais, isolamento e até descuidar da saúde bucal estão entre os comportamentos que afetam a longevidade
16/06/2025
07:30
NAOM
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Viver mais e melhor depende de muito mais do que apenas boa genética. De acordo com especialistas da Harvard Medical School, incluindo a professora assistente de psiquiatria Ashwini Nadkarni, hábitos simples do dia a dia podem, silenciosamente, impactar a saúde, acelerar o envelhecimento e reduzir a expectativa de vida.
A seguir, confira os seis comportamentos comuns que podem encurtar sua vida, segundo os estudos da universidade americana.
Deslizar horas pelo feed pode parecer inofensivo, mas, segundo Nadkarni, o uso excessivo das redes sociais afeta diretamente o humor, eleva os níveis de estresse e diminui a satisfação com a vida. A busca constante por dopamina no ambiente digital pode gerar um ciclo de ansiedade e insatisfação.
Preocupação crônica não é apenas um problema emocional. Está ligada a insônia, dores de cabeça, distúrbios gastrointestinais (como síndrome do intestino irritável) e até comprometimento do sistema imunológico, afetando diretamente a saúde física e mental.
Evitar encontros, se distanciar de amigos e negligenciar o convívio social aumenta o risco de depressão, ansiedade, doenças cardiovasculares e morte precoce. Segundo Harvard, a solidão é considerada tão prejudicial quanto fumar 15 cigarros por dia.
Pular esse hábito básico de higiene bucal não afeta apenas os dentes. A doença gengival está associada a problemas cardíacos, descontrole do diabetes e até infecções respiratórias, como pneumonia, uma vez que as bactérias da boca podem entrar na corrente sanguínea.
Respirar pela boca, especialmente durante o sono, impede que o ar passe pelo nariz, onde é filtrado, umidificado e enriquecido com óxido nítrico — substância que melhora o fluxo sanguíneo e reduz inflamações. A prática frequente compromete a oxigenação do corpo e favorece doenças respiratórias.
Padrões de autocrítica, pessimismo e pensamentos destrutivos impactam diretamente a saúde mental, provocando ansiedade, estresse e, a longo prazo, desequilíbrios hormonais que afetam todo o organismo.
Segundo os especialistas de Harvard, cultivar uma vida social ativa, manter hábitos de higiene adequados, reduzir o tempo nas redes sociais e praticar o autocuidado mental são medidas simples, mas extremamente eficazes para aumentar a longevidade e viver com mais qualidade.
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