Política
Eduardo Bolsonaro agradece tarifa de Trump e pede apoio à Lei Magnitsky contra Moraes
Deputado licenciado estimula apoiadores a agradecerem ao ex-presidente dos EUA e defende sanções contra ministro do STF
10/07/2025
20:15
DA REDAÇÃO
Publicação foi feita no X (antigo Twitter) ©Reprodução Redes Sociais
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais nesta quinta-feira (10) para agradecer ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela imposição de uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros que entram no mercado norte-americano. A medida entra em vigor em 1º de agosto e tem gerado forte repercussão política no Brasil.
“Povo brasileiro, vamos fazer o mundo ouvir a nossa voz. Coloque o seu agradecimento ao Presidente Donald Trump abaixo e vamos rumo à Lei Magnitsky”, publicou Eduardo em suas redes sociais.
Aliado de Trump e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo vem articulando junto ao Congresso norte-americano o uso da Lei Magnitsky – legislação que permite aos Estados Unidos imporem sanções a autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos ou liberdades individuais.
O principal alvo da mobilização é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cuja atuação em investigações contra aliados bolsonaristas é constantemente criticada por parlamentares da oposição.
A deputada María Elvira Salazar, do Partido Republicano pela Flórida, também defendeu a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes. Em pronunciamento na quarta-feira (9), ela pediu que o governo americano reaja às supostas violações de liberdades no Brasil, ampliando a pressão internacional sobre o Judiciário brasileiro.
A decisão de Trump foi anunciada no mesmo dia, alegando que o Brasil impõe barreiras comerciais injustas e, segundo ele, promove perseguição política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O anúncio gerou críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que classificou a medida como “inadmissível” e anunciou que o Brasil buscará resposta legal na OMC e poderá aplicar a Lei de Reciprocidade.
Enquanto o governo brasileiro interpreta o tarifaço como retaliação política, bolsonaristas celebram a medida como forma de pressionar as instituições brasileiras, especialmente o STF.
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