Palmas (TO), Quarta-feira, 13 de Agosto de 2025

Política / Justiça

Bolsonaro pede autorização ao STF para exames médicos em hospital de Brasília

Defesa solicita também visitas de aliados enquanto ex-presidente cumpre prisão domiciliar

12/08/2025

14:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou nesta terça-feira (12) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para que ele possa realizar uma bateria de exames no hospital particular DF Star, em Brasília, no próximo sábado (16).

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por decisão de Moraes, após descumprimento de medidas cautelares. Segundo os advogados, o ex-presidente deverá permanecer de seis a oito horas no hospital para realizar exames de sangue, urina, endoscopia, tomografias, ecocardiograma e ultrassonografias. Os procedimentos foram indicados pelo médico responsável, que avalia sintomas persistentes de refluxo e soluços refratários, mesmo após troca de medicação.

Histórico de saúde

Desde a facada sofrida em 2018, Bolsonaro enfrenta complicações recorrentes e já passou por diversas cirurgias. Em abril deste ano, foi submetido a um novo procedimento para tratar sequelas do atentado. Na semana passada, Moraes autorizou atendimento de médicos particulares em sua residência.

Pedido de visitas políticas

Além da ida ao hospital, a defesa também solicitou autorização para que Bolsonaro receba, em casa, quatro aliados:

  • Senador Rogério Marinho (PL-RN)

  • Deputado Altineu Côrtes (PL-RJ)

  • Vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Augusto Mello de Araújo

  • Deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP)

Processo e possíveis penas

O ex-presidente é réu no STF por suspeita de liderar uma tentativa de golpe de Estado após a derrota eleitoral de 2022. A Procuradoria-Geral da República (PGR) o acusa de cinco crimes:

  1. Organização criminosa

  2. Tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito

  3. Golpe de Estado

  4. Dano qualificado

  5. Deterioração de patrimônio tombado

Somadas, as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão. A defesa tem até esta quarta-feira (13) para apresentar alegações finais. O caso será julgado pela Primeira Turma do STF, formada por Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino.


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