Economia / Agronegócio
Safra 2024/25 deve atingir recorde de 345,23 milhões de toneladas, aponta 11ª previsão da Conab
Produção cresce 16% sobre 2023/24 com alta na área plantada e recuperação da produtividade; milho, soja, algodão e arroz registram volumes históricos
14/08/2025
11:15
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A produção brasileira de grãos na safra 2024/25 deve alcançar 345,23 milhões de toneladas, segundo o 11º Levantamento da Safra de Grãos divulgado nesta quinta-feira (14) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume supera o recorde anterior, da safra 2022/23 (320,91 milhões t), e representa crescimento de 16% (47,7 milhões t) sobre 2023/24, além de ser 1,6% maior que a previsão do mês passado.
O resultado é impulsionado pelo aumento de 2,5% na área cultivada (81,9 milhões de hectares) e pela recuperação da produtividade média nacional, que subiu de 3.722 kg/ha em 2023/24 para 4.214 kg/ha nesta temporada.
Milho: produção total estimada em 137,01 milhões t (+18,6% ante 2023/24), a maior já registrada. A segunda safra responde por 109,57 milhões t (+21,7%). O Mato Grosso deve colher 53,55 milhões t, cerca de 49% do total da 2ª safra.
Soja: colheita projetada em 169,66 milhões t, crescimento de 14,8% sobre a safra passada, impulsionada por crédito via Plano Safra e boas condições climáticas.
Juntas, soja e milho representam 43,4 milhões de toneladas do crescimento total, divididos em cerca de 21,9 milhões t da oleaginosa e 21,5 milhões t do cereal.
Algodão: previsão de 3,93 milhões t de pluma (+6,3%), com avanço de 7,3% na área plantada e boa produtividade média. A colheita está mais lenta devido a chuvas e frio fora de época, atingindo 39% da área.
Arroz: produção estimada em 12,32 milhões t (+16,5%), resultado de expansão de 8,8% na área e clima favorável no Rio Grande do Sul.
Feijão: queda de 3,5%, somando 3,09 milhões t nas três safras, devido a problemas climáticos no Paraná e expectativa de redução na terceira safra.
Trigo: área semeada deve cair 16,7% (2,55 milhões ha), mas produção deve se manter próxima à estabilidade, estimada em 7,81 milhões t (-1%).
A Conab reforça que o desempenho positivo é resultado da combinação de tecnologia, clima favorável e investimentos, e que as projeções podem se ajustar nas próximas revisões, conforme o avanço da colheita e as condições climáticas nas principais regiões produtoras.
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