Palmas (TO), Quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2025

Agentes de endemias orientam moradores da Arso 32 quanto ao combate ao Aedes aegypti

10/01/2019

12:35

TN

Agentes de combates às endemias vistoriaram quintais e orientaram moradores da quadra Arso 32 ©Igor Flávio 
Preocupados com a grande incidência de casos de dengue, zika e chikungunya na quadra Arso 32, o Centro de Saúde da Comunidade Professora Isabel Auler (Arso 23) contatou a Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) para realizar um mutirão de visitas aos imóveis para eliminar possíveis focos e orientar os moradores quanto à prevenção. A mobilização que contou com cerca de 30 agentes de combate às endemias ocorreu na manhã desta quinta-feira, 10, ainda assim muitos imóveis estavam fechados.
Agentes de combates às endemias vistoriaram quintais e orientaram moradores da quadra Arso 32 ©Igor FLávio
“Há algum tempo acompanhamos essa quadra, onde temos um quantitativo elevado de casos e por isso estamos revendo a situação para unir forças com o Centro de Saúde e com a população nesse combate. Os agentes de endemias irão reportar quais os imóveis à venda ou para alugar para posteriormente entrarmos em contato com as imobiliárias responsáveis e fazermos vistoria, da mesma forma os abandonados onde faremos o ingresso forçado”, explicou o supervisor da UVCZ, José Luiz Peres.
Peres afirma que imóveis fechado serão visitados posteriormente ©IGOR FLÁVIO
A coordenadora do CSC, Lílian Vilela, reforçou que tem aumentado o número de moradores que chegam à unidade já com sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. “Muitos casos chegaram ao nosso centro de saúde já com sintomas clássicos de dengue, zika ou chikungunya e eram mais localizados nessa quadra específica, então entramos em contato com a UVCZ para fazer essa ação conjunta e minimizar os danos”, ressaltou a coordenadora.

Em meio às orientações dos agentes de combate às endemias, alguns relatos de pessoas que estão com dengue ou têm algum parente se recuperando da doença. Como o aposentado Célio Costa que começou a apresentar os sintomas no último domingo. “Fui para o pronto socorro, fiz exames e deu positivo. Tomei soro, estou meio febril, mas hoje estou melhor que os outros dias. Aqui a gente cuida direitinho do quintal, mas sabemos que nem todos têm esse cuidado”, relatou Costa.

A dona de casa Daniela Cruz está sempre atenta aos cuidados necessários em sua residência, mas relata que na vizinhança tem casas abandonadas e cheias de entulhos. “Aqui o cuidado é constante, mas mesmo assim minha neta teve dengue há quinze dias, chegou a ficar internada. Acredito que seja devido aos imóveis fechados”, ressaltou Daniela, lembrando que há 30 dias, os agentes de endemias já tinham passado em sua casa e alertado sobre o aumento de casos na região.

O piloto de avião Sérgio Maia tem piscina em casa, a qual limpa três vezes por semana, e tem também muitas plantas sempre bem cuidadas. “Percebi um aumento no número de mosquitos nesse último ano, como aqui a gente cuida direitinho, acredito que eles venham de outros imóveis”, disse Maia, pedindo ao agente para averiguar outros imóveis na vizinhança.
A presidente da Associação de Moradores, Maria Neusa Pereira, disse que sempre alerta a comunidade sobre a necessidade de combate ao Aedes ©IGOR FLÁVIO
Maria Neusa Pereira, presidente da associação de moradores da quadra, e a professora Terezinha de Jesus Araújo que é membro do conselho de saúde local, acompanharam a mobilização dos agentes e esperam que os moradores tenham mais empenho no combate ao Aedes. “Já foram detectados muitos casos sérios e a gente vem batendo na mesma tecla: cuidado com os quintais e com os lotes baldios que as pessoas insistem em jogar entulhos que podem acumular água. Mas as pessoas só sabem que a dengue é coisa séria quando chega na sua casa”, alertou Neusa.

“Estamos tentando fazer com que os moradores se despertem em relação a importância de se educar, de ter consciência de que tem que cuidar e fazer de tudo pra se proteger e proteger os demais”, complementou Terezinha que mobilizou os moradores pelo grupo de WhatsApp da quadra para abrirem suas residências.
A professora Terezinha espera que os moradores não joguem entulhos nos terrenos baldios ©Igor FLávio

SECOM

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