Internacional
Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia segue desaparecida; buscas são suspensas pelo mau tempo
Família desmente informações sobre resgate e cobra mais apoio nas buscas por Juliana Marins
22/06/2025
12:15
DA REDAÇÃO
© resgatejulianamarins/Instagram
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, permanece desaparecida há mais de 50 horas, segundo informações da família.
Os parentes de Juliana criaram um perfil nas redes sociais chamado “Resgate Juliana Marins”, para divulgar atualizações e mobilizar ajuda. Eles também desmentem informações que circulam nas redes sociais e em alguns canais de que ela teria sido resgatada.
Segundo relatos da família, o que se sabe até o momento é que Juliana foi localizada por meio de imagens captadas por um drone no sábado (21), no horário local. Ela estaria com vida naquele momento, mas o terreno acidentado e as condições climáticas adversas têm dificultado os trabalhos de resgate.
As buscas, que estavam sendo realizadas desde sábado, foram suspensas neste domingo (22) devido ao mau tempo na região do vulcão, que possui áreas de difícil acesso. As operações devem ser retomadas na segunda-feira (23), segundo informou a família.
A Indonésia está com um fuso horário dez horas à frente de Brasília, o que também impacta na comunicação entre os familiares no Brasil e as autoridades locais.
De acordo com informações de veículos internacionais, Juliana caiu de uma encosta e ficou a cerca de 300 metros abaixo da trilha principal durante o passeio no vulcão, um dos principais pontos turísticos de aventura da Indonésia.
O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) informou, em nota oficial, que acompanha de perto a operação de resgate. A Embaixada do Brasil em Jacarta, capital da Indonésia, está em contato permanente com as autoridades locais e com a família.
“O local é de difícil acesso, mas as autoridades indonésias estão empenhadas no resgate”, informou a assessoria do Itamaraty.
A família de Juliana cobra mais apoio, tanto do governo brasileiro quanto de ONGs internacionais especializadas em resgates de alta montanha. Eles reforçam que, apesar das dificuldades, as autoridades locais precisam acelerar as ações, pois cada hora é determinante para a sobrevivência.
“A Juliana foi localizada no sábado, e circulou uma informação de que ela teria sido resgatada, o que não é verdade. Até agora, ela segue no mesmo local. As buscas foram interrompidas hoje por conta da chuva e dos ventos fortes”, informaram familiares nas redes sociais.
Localização: Ilha de Lombok, Indonésia
Altitude: 3.726 metros, é o segundo vulcão mais alto da Indonésia
Atrativo turístico: Popular entre trilheiros e aventureiros, o local é conhecido pela trilha até a cratera e pelo lago Segara Anak, dentro do vulcão
Riscos: Trilhas íngremes, terrenos instáveis e mudanças repentinas no clima
O governo indonésio, por meio das equipes de resgate locais, afirma que as condições climáticas estão desafiando a operação, mas que o trabalho será retomado tão logo o tempo permita. A Embaixada do Brasil acompanha diretamente os desdobramentos e mantém contato com os familiares no Brasil.
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