Palestra destacou sobre a importância de ouvir sem preconceitos
 |
©Divulgação |
Com a palestra “Prevenção ao suicídio em razão do Setembro Amarelo”, a Diretoria de Recursos Humanos do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE/TO) encerra a primeira programação do Setembro Amarelo. O encontro ocorreu na sala 17 do Instituto de Contas 5 de Outubro, na tarde desta terça-feira, 25. A iniciativa integra o Programa de Qualidade de Vida no Trabalho.
Com a apresentação das músicas “Dias Melhores” da banda Jota Quest e “É preciso saber viver” dos Titãs, o Coral de Contas emocionou os presentes na abertura do evento. “São cações que falam sobre a alegria de poder esperar por dias melhores e de esperança”, destacou a regente do Coral de Contas, Noemi Zukowski.
 |
©Divulgação |
De acordo com a psicóloga e voluntária do Centro de Valorização da Vida (CVV), Ana Paula Cavalcante, o serviço humanitário, filantrópico, e gratuito de prevenção ao suicídio atende cerca de 1,2 milhões de brasileiros por ano e começou a ter uma base em Palmas, em agosto. “É um oferecido um apoio emocional baseado na compreensão empática, respeito, aceitação incondicional e confiança na tendência construtiva da pessoa”, relata a palestrante que também é Gestalt-terapeuta, Mestre em Psicologia, Doutora em Saúde Coletiva e professora.
 |
©Divulgação |
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o suicídio como um grave problema de saúde pública, com alta taxa de incidência em países subdesenvolvidos, como o Brasil. No país, uma pessoa se suicida a cada 45 minutos, sendo também a terceira maior causa de morte de jovens, atrás de homicídios e acidentes de trânsito. 17% dos brasileiros já pensaram seriamente em cometer suicídio em algum momento da vida, segundo pesquisa da Unicamp.
A OMS também alerta que 90% dos casos podem ser prevenidos e que em 80%, as pessoas comunicam que estão desistindo de viver e, de alguma forma, pedem socorro. “Aqui que os voluntários do CVV podem ajudar sendo uma rede de apoio de atendimento emocional, pois é uma oportunidade de tirar a solidão e talvez, conseguir que a pessoa sinta que o suicídio não é a melhor saída”, pontuou.
 |
©Divulgação |
“Tem algo que eu possa fazer para te ajudar?” “Como vai você?” São algumas das perguntas que podem salvar uma pessoa que pensa em realizar um ato suicida. “Estar disposto e preparado para ouvir, sem preconceitos, é o trabalho que o CVV faz”, ressalta a palestrante.
Para a técnica de Controle Externo, Yara de Mello, a palestra trouxe esclarecimentos sobre como funciona o CVV e como abordar uma pessoa que pensa em suicídio. “Aprendi que não é correto impor a sua forma de pensar sobre a vida do outro, pois cada um tem sua identidade, seu contexto, e às vezes a gente acha que está ajudando. Sempre agir com acolhimento sem julgamento”, disse.
CVV
O CVV Nacional passou a atender em todo o país com o número 188, que foi resultado de uma parceria com o Ministério da Saúde e a Anatel. O número aceita ligações de telefones fixos e celulares. O serviço também atende chat pelo endereço https://www.cvv.org.br.  |
©Divulgação |
ASSECOM