JUSTIÇA
Júri Popular do acusado de matar taxista na frente do filho é adiado pela 2ª vez em Palmas
Alan Kardec de Oliveira foi assassinado em janeiro de 2015, na porta de casa.
02/05/2022
09:40
G1
Cléber Venâncio, 39 anos, é acusado de matar o taxista Alan Kardec — Foto: Divulgação/SSP-TO
O 2º Júri Popular de Cleber Venâncio, acusado de matar o taxista Alan Kardec de Oliveira na frente da própria casa, em janeiro de 2015, foi adiado mais uma vez. A sessão estava marcada para começar na manhã desta segunda-feira (2). O g1 busca informações sobre o que motivou o adiamento.
A Justiça já havia designado uma sessão para o mês de março. Na época, o Júri não ocorreu porque o promotor de Justiça tinha sofrido um acidente.
O caso se arrasta há anos. O réu chegou a ser julgado em outubro de 2019 e acabou sendo inocentado pelos jurados. Mas o Ministério Público Estadual recorreu e a sentença foi cassada pela 2ª Turma da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins. Com isso foi determinado que Cleber Venâncio fosse submetido a um novo julgamento pelo Tribunal do Júri.
O crime aconteceu em janeiro de 2015, no centro de Palmas, e a suspeita é que a vítima foi pega em uma emboscada.
O taxista foi morto com cinco tiros na frente da própria casa, por volta de 10h, no momento em que trocava um pneu do carro. Alan Kardec era um dos taxistas mais antigos de Palmas e tinha uma frota de carros. O filho dele, que tinha 11 anos na época, testemunhou o assassinato.
Na época, o delegado de homicídios disse que Cléber Venâncio seria um pistoleiro e teria cometido o crime a mando de um terceiro.
A realização do júri popular foi determinada ainda em 2016, quando o juiz Gil de Araújo Corrêa, da 1ª Vara Criminal de Palmas, afirmou em decisão que havia indícios suficientes de que o réu planejou uma emboscada para o taxista.
"Vislumbro elementos que apontam que os autores do delito provocaram uma emboscada à vítima, aparentemente murchando o pneu dianteiro de seu veículo, forçando-a promover a troca e assim executá-la", afirmou o juiz na época.
O acusado foi preso porque uma das testemunhas do assassinato, que não teve a identidade divulgada, informou que seguiu o suspeito até a casa dele após presenciar os disparos. A versão da testemunha foi confirmada por meio de vídeos feitos pelas câmeras de segurança da região.
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