POLÍTICA
Lula lidera corrida eleitoral de 2026 contra bolsonaristas, mostra pesquisa CNT/MDA
No cenário espontâneo, Lula lidera com 27,4% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro, mesmo inelegível, com 20,4%
12/11/2024
16:48
NAOM
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (12) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto no momento, superando qualquer candidato da direita. No cenário espontâneo (sem nenhum nome ser apresentado), Candidatos citados no cenário espontâneo:
Luiz Inácio Lula da Silva: 27,4%
Jair Bolsonaro: 20,4%
Tarcísio de Freitas: 1,8%
Pablo Marçal: 1,4%
Simone Tebet: 1,1%
A pesquisa testou três cenários fixos. Cenário 1:
Luiz Inácio Lula da Silva: 35,2%
Jair Bolsonaro: 32,2%
Pablo Marçal: 8,4%
Simone Tebet: 8%
Ciro Gomes: 6,2%
Cenário 2:
Luiz Inácio Lula da Silva: 34,1%
Michelle Bolsonaro: 20,5%
Pablo Marçal: 14,1%
Ciro Gomes: 9,3%
Simone Tebet: 9,2%
Cenário 3:
Luiz Inácio Lula da Silva: 35,2%
Pablo Marçal: 16,9%
Tarcísio de Freitas: 15%
Simone Tebet: 9,5%
Ciro Gomes: 9,4%
Os resultados mostram a dificuldade de Tarcísio em garantir o voto bolsonarista e a inserção de Pablo Marçal nesse eleitorado, especialmente quando Jair Bolsonaro não está na disputa. Além disso, os números indicam uma cristalização da candidatura de Lula, o que pode pesar para que o presidente busque a reeleição, apesar de sua idade e de ter prometido que não o faria durante a eleição de 2022.
A pesquisa também aponta que o governo Lula vem sofrendo uma queda de popularidade em comparação ao governo Bolsonaro. Em maio, 43,3% acreditavam que a gestão do petista era melhor; hoje, são 41,1%. A queda está dentro da margem de erro, mas indica uma tendência de piora. Ao mesmo tempo, os que avaliam o governo Lula como pior subiram de 32,4% para 36,2%, também dentro da margem de erro, mas com uma diferença maior.
Os eleitores que se declaram de direita cresceram acima da margem de erro. Em maio, eram 30,8%, e agora são 39,2%, um sinal de alerta para o presidente Lula e para setores do centro político. Já o porcentual de pessoas que se consideram de esquerda teve um aumento mais tímido, passando de 17% em maio para 19,5% em novembro.
A pesquisa foi realizada de 7 a 10 de novembro deste ano, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e um índice de confiança de 95%. A coleta dos dados foi feita de forma presencial.
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