Palmas (TO), Quinta-feira, 14 de Agosto de 2025

Política / Relações Internacionais

Eduardo Bolsonaro ameaça Alexandre de Moraes e articula novas sanções contra autoridades brasileiras nos EUA

Deputado diz estar disposto a “ir às últimas consequências” e afirma que “liberdade vale mais do que a economia”

14/08/2025

13:45

DA REDAÇÃO

©REPRODUÇÃO

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou nesta quarta-feira (13) que está disposto a “ir às últimas consequências” para retirar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, do cargo. A afirmação foi feita durante sua estadia em Washington D.C., onde cumpre agenda para articular novas sanções contra autoridades brasileiras.

“Se depender de mim, vamos continuar dobrando a aposta até que as pessoas que sustentam Moraes o abandonem, para que ele vá sozinho para o abismo”, afirmou Eduardo.

O parlamentar, que vive nos Estados Unidos desde fevereiro, disse que sua mudança foi motivada pela intenção de “buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”. Em Washington, está acompanhado pelo jornalista Paulo Figueiredo e se reúne com representantes do Departamento de Estado, Departamento do Tesouro e Casa Branca.

O principal foco das conversas é ampliar o alcance da Lei Magnitsky — que já resultou em sanções contra Moraes no final de julho — para outros nomes. Entre eles, estariam o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), caso mantenham posições contrárias às pautas defendidas por Eduardo.

Além de sanções políticas, a visita ocorre em meio a um cenário de tensão comercial. Desde 6 de agosto, está em vigor o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump, que elevou para 50% a alíquota de importação sobre produtos brasileiros. Eduardo agradeceu publicamente a Trump e defendeu a medida.

“Mesmo com os impactos econômicos, vale a pena lutar. A nossa liberdade vale mais do que a economia”, declarou.

O governo norte-americano também anunciou novas sanções nesta quarta-feira, atingindo nomes ligados ao governo Lula e ao programa Mais Médicos, entre eles Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman.

Palavras-chave: Eduardo Bolsonaro, Alexandre de Moraes, Lei Magnitsky, sanções EUA, Donald Trump,


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